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Mostrando postagens de 2013

BUKOWSKI-ME!

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Foto: Catarina Paulino BUKOWSKI-ME! (Texto livremente inspirado na poesia e prosa de Charles Bukowski: Crônica de um amor louco, Mulheres, Misto-quente, Notas de um Velho Safado, O amor é um cão dos Diabos, Textos autobiográficos & Pedaços de um caderno manchado de vinho) Dramaturgia e direção:   Cynthia Paulino Fiquei com muitas indagações após assistir “Bukowski-me” na 26 a mostra de trabalhos da Escola de Teatro PUC Minas. Somos frutos do meio que vivemos? Até que ponto nossas histórias são reflexo do ambiente à que pertencemos?  O que significa moralidade, vivendo num mundo corrompido? Como salvar nossa alma, salvar nossa pessoa de não ser objeto absoluto da construção mundana e tornar-se si mesmo?       Pensando em como alguém se torna uma pessoa, considerei algumas coisas. Primeiro que o homem nasce no mundo, não há como negar a situação fatídica de ser homem ou mulher, nascido nesta ou naquela família, naquele estado, país, naquela conjugação política

O canto de Gregório

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http://escoladeteatropucminas.blogspot.com.br/ Confesso que estou com insônia. Como num paradoxo, quero dormir, estou cansado, preciso dormir mas simplesmente não é possível. Não sei se há motivos para dormir, mas também não há motivos para ficar acordado, assim como há motivos para dormir e muitos motivos para ficar acordado. Enquanto não decido em meu juri interno, o juri precisa estar acordado para decidir e por isso estou aqui, escrevendo. De forma inesperada retomei a vontade de escrever esta madrugada, e porque não dando umas palavrinhas sobre a peça "O Canto de Gregório" que assisti ontem na 25a mostra de teatro PUC Minas com a turma do segundo módulo. Uma peça que eu não conhecia e que traz essa mistura do cômico e trágico, com situações bem surreais do julgamento de Gregório acusado de assassinato. Um texto muito bacana e diga-se de passagem, bem trabalhado pelos alunos. No começo achei que estavam um pouco tensos, mas foram se soltando e ficou mui

Oração para o futuro

Oração para o futuro. ( Fabio Teixeira ) Deus, te agradeço. Hoje ando neste chão duro E as coisas não estão exatamente como desejo. Mantendo a fé no futuro Sei que a felicidade acontecerá, eu vejo. Te agradeço pela certeza da mudança. Se te peço algo é isso: Mantenha minha esperança.

Conceito de Belo

DESVENDANDO O CÓDIGO O conceito de Belo http://www.youtube.com/watch?v=2t80aS9w1VA O que vem a ser o conceito de beleza dentro da dança, da arte, da vida. Em especial na dança do ventre mineira, como este conceito vem sendo modificado em relação à figurino, coreografias e estilo. Videolog da bailarina Priscila Patta e do psicólogo Fabio Teixeira. Um bate-papo informal sobre arte, dança, contemporaneidade, psicologia e comportamento humano, trazendo pontos de vista diferentes sobre uma temática específica. Priscila Patta http://www.codigomovimento.blogspot.com.br Fabio Teixeira http://www.arte-psi.blogspot.com.br/

Desvendando o Código: METAPLASIA - mudança indesejável.

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Desvendando o Código:  METAPLASIA - mudança indesejável.   Videolog da bailarina Priscila Patta e do psicólogo Fabio Teixeira. Um bate-papo informal sobre arte, dança, contemporaneidade, psicologia e comportamento humano, trazendo pontos de vista diferentes sobre uma temática específica. Priscila Patta http://www.codigomovimento.blogspot.com.br Fabio Teixeira http://www.arte-psi.blogspot.com.br/

Desvendando o Código

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Desvendando o Código do Movimento (Vídeo Piloto - HD) Videolog da bailarina Priscila Patta e do psicólogo Fabio Teixeira. Um bate-papo informal sobre arte, dança, contemporaneidade, psicologia e comportamento humano, trazendo pontos de vista diferentes sobre uma temática específica. Priscila Patta http://www.codigomovimento.blogspot.com.br/ Fabio Teixeira http://www.arte-psi.blogspot.com.br/

Saudade desfocada

A saudade é um sentimento desfocado. Percebi que saudade que é saudade mesmo, já está lá o tempo todo, compondo o plano de fundo da consciência, aparecendo subliminarmente junto com a presença da figura principal do desejo.  Esse desfocamento da lente perceptiva da saudade faz com que não fique claro sua presença, ficando presente na sensação e oculta aos sentidos, como uma sombra ao fundo da imagem da pessoa amada.  Mas, se a pessoa amada não está presente, o olho do coração foca o que está além, aliás, o que estava lá o tempo todo, que é a imagem criada, idealizada e manifestada do desejo. Como imagem ideal, na ausência do real, fica mais forte e intensa na medida que a pessoa concreta não aparece.  Isso pode ser bom por um tempo, mas é apenas uma imagem.  Não demora pra encontrar não, pois o bom mesmo é o foco real! Deixa a saudade lá no lugar dela, no plano de fundo compondo o cenário do desejo.

Realidade no peito

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Há uma realidade no peito além do pulso compreensível à parte da abertura e fechamento após o escoamento do ar. Existe uma realidade do peito inapreensível ao tato invisível aos sentidos inconcebível ao pensar Tenho uma realidade no peito que é real, eu suspeito quando eu sinto, eu, peito, querendo nela tocar Há, existe, tenho, uma realidade no peito. Outra realidade a sonhar. Fabio Teixeira

Ensaio - A cidade invisível – primeiros passos

Ensaio - A cidade invisível – primeiros passos Distraído atravessava uma rua pouco movimentada quando percebi que meu braço havia sido tocado. Estranhei aquele ralado que inesperadamente apareceu em meu cotovelo e olhando de lado a lado procurei descobrir o autor de tal agressão. Ninguém vi ao redor além de um velhinha que caminhava trôpega a alguns metros atrás, indo na direção contrária. Não poderia ser ela, pensei, embora sentisse um impulso de culpa-la pela sua lentidão. Só senti isso porque sei que meu humor não é dos melhores pelas manhãs, quando faz frio e é final de mês. Enquanto aparava com mãos sujas as gotículas sanguinolentas que brotavam dos poros esfolados, suspeitei da minha “distractibilidade”.  Ri um pouco de um provável neologismo espontâneo enquanto arrisquei apertar um pouco os olhos mirando um muro que se encontrava do outro lado da rua, onde sempre passo. Nunca havia notado que no meio da modernidade das casas, prédios e lojas, aquela esquina era dotada d

A cidade é nossa. O conflito de direitos nas ocupações urbanas.

A cidade é nossa. O conflito de direitos nas ocupações urbanas. As praças, ruas, avenidas, ambientes públicos, pertencem à população. É uma atitude cidadã viver de verdade na cidade, torna-la sua casa, usar de seus espaços. O fato das manifestações trouxe essa questão à tona, mas, esse fenômeno acontece desde sempre. Vário grupo já vem fazendo isso, como os Brother Soul com dança na praça sete, a turma do BH Roller com patinação em praças e locais da cidade, o grupo Minas Riders com seus ciclistas noturnos, a praia da estação e seus “banhistas”, grupos de teatro, artistas circenses, dançarinos de hiphop, e inclusive, todas as pessoas comuns que apenas estão usando o direito de ocupar o seu canto da formas que lhes convém. Ha tempos a praça da liberdade vem sido ocupada pela população como real espaço de encontro e laser. A lagoa da Pampulha e a lagoa seca em breve não suportarão tamanha demanda de caminhantes, ciclistas, patinadores, skatistas, pessoas com seus cachorros, crianças, per

Rei Davi

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Espetáculo de Dança - Rei Davi Realização: Letícia Soares – Centro de Danças, Beleza e Estética. http://www.leticiasoares.com.br/ A arte de contar histórias sempre manteve a história da humanidade viva. Antes da escrita, a memória dos fatos era mantida pelos velhos, anciãos, sábios e pelo próprio povo que em todos festivais e cultos em praça pública insistentemente contavam as lendas, que eram repetidas em tom de cântico, prosa, versos, música, dança ou através das esculturas, pinturas e símbolos de cada cultura. Assim eram reafirmados os valores e as verdades alinhadas com a crença e com o imaginário popular. Quando algo na arte se propõe a realizar uma repetição não acho enfadonho. Pelo contrário, acho prazeroso trazer frente ao ritmo consumista do novo, da novidade, da constante mudança e inovação o velho hábito de contar algo antigo. Algo de 1000 anos antes de Cristo, data possível pelos relatos bíblicos, quando viveu Davi.  Foi um belo espetáculo de dança do

A primeira vista.

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A primeira vista Ficha técnica: Texto: Daniel Maclvor Direção e iluminação: Luiz Arthur Teoria e Pesquisa: Cynthia Paulino Preparação vocal: Raisa Campos Preparação corporal: Dulce Beltrão Maquiagem: Mauro Gelmini Figurino: Mauro Gelmini e elenco Trilha Sonora: Bugu e Luiz Arthur Operação de luz: Gustavo Freitas Montagem de luz: Marina Arthuzzi Elenco: Cleber Moraes / Eugênia Granha/ Flávia Carneiro/ Helen Gomes/ Henrique Cardiel/ Jamile Alves/ Lucas Hermuch/ Marcus Nery/ Mariana Siha/ Mônica Teles/ Nicole Lima/ Paulo Barroso/ Renata Rocha/ Rossini Luz/ Sérgio Alves/ Bugu Reis/ Viviane Gomes/ Wesley Pereira/ Fernanda Bontempo Uma peça em relação. “A primeira vista” pode ser pensado como aquele momento quando os olhares se encontram e já é o suficiente para construir toda uma história, uma situação, uma idéia, uma idealização. O primeiro contato é constituído de algumas características básicas: é preenchido anteriormente pela

Retorno ao Barro

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É necessário retornar às origens, ao barro, à terra, para tomarmos impulso renovado rumo ao céu. O homem em sua ascensão espiritual deve considerar a evolução contínua de todos os chakras, desde o chakra básico, telúrico, corporificado, até o chakra coronário, celeste, transcendental. O homem é esta inteireza de alto e baixo, dentro e fora, céu e terra! ---- // --------- It is necessary to return to origins, to clay, to land, to take renewed thrust skyward. The man in his spiritual ascent should consider the continuous evolution of all the chakras, from the root chakra, earthy, embodied, to the crown chakra, celestial, transcendental. Man this is a perfect high and low, inside and out, heaven and earth!

Magia

O Mago verdadeiro e a Feiticeira mais poderosa, são aqueles que conseguem, com gestos simples, quase naturais ao ser humano, como sorrir, abraçar e escutar, incutir uma gota de luz e esperança num coração que luta contra as forças da escuridão. A magia é transformar a vida em algo melhor para todos.  

O dedo

- Aponte o dedo para a frente, para o futuro. Não pense no porque. Concentre-se e me diga: o que vê? - Devo ser um tolo, pois nada vejo além de um densa névoa frente ao meu bom olho. - Tua visão demonstra sabedoria. Nada pode ser antever ao futuro, nem mesmo o profeta que previa. - Então é perda de tempo almeja-lo, fitá-lo? - Mire o futuro e siga sem medo do destino que te afronta. O tolo, frente à angustia do desconhecido, passa a mirar o próprio dedo que aponta. Fabio Teixeira

Viva

Quem pratica esportes está sujeito às lesões. Quem trabalha na roça está sujeito aos calos. Quem ama está sujeito às decepções. Nem por isso deixe de trabalhar, praticar esportes e amar. Não se paralise devido aos sofrimentos. Viva.

Os Olhos da Sombra.

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Arte: Fernanda Hallais Os Olhos da Sombra (Fabio Teixeira) Feche os olhos com bastante força e perceberá que seus lábios se erguerão num sorriso involuntário. Não estou feliz e me sentiria uma idiota deixando minha boca deformar-se num gesto que há muito tempo esqueci. Estes músculos doem um pouco quando se contraem incomodando as maçãs do rosto e, além disso, causam rugas. Não preciso sorrir pra que isto aconteça, já que estão surgindo naturalmente junto com o meu humor que, como dizem, é ácido. Acho que isso é uma ótima ferramenta para afastar os ignóbeis sorridentes. Tenho outros motivos para permanecer de olhos abertos. Tudo começou quando a sombra apareceu. Naquele dia desci do ônibus sobre o sol de meio dia, saindo daquela escola chata e deixando para trás os moleques barulhentos. Não fazia a menor questão de olhar para o caminho que meus pés já sabiam de cor, então, olhei para baixo. A princípio, observando o asfalto, achei estranho minha a sombr

Tudo de Nós - Espetáculo

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Estréia e curta-temporada do espetáculo “Tudo de nós” 3 a 12 de maio de 2013, sexta e sábado (21h) e domingo (19h) no Espaço Aberto Pierrot Lunar (Rua Ipiranga, 137, Floresta) | Informações: (31) 2514-0440 | (31) 9970-6521 Biografia Ficha técnica e artística Textos e atuação Laura Canedo, Luciana Leitte, Malu Falabella e Matheus Soriedem Dramaturgia e encenação Juarez Guimarães Dias e Léo Quintão Preparação vocal Priscilla Cler Espaço cênico Ed Andrade Design de luz Bruno Cerezoli Trilha Sonora e Produção de Moda Cia Pierrot Lunar e Pierrot Teen Supervisão e Orientação de pesquisa sócio-cultural Mara Greide Orientação de pesquisa de linguagem Juarez Guimarães Dias Workshop “O trabalho do ator” Anita Mosca Workshop “Juventude e Política” José Ricardo Faleiro Carvalhaes Edição vídeo crowdfunding João Alves Produção Executiva Neise Neves Direção de Produção Léo Quintão Realização Cia Pierrot Lunar ------------ // ----------------------- Minhas Impressões:

Álcool

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ÁLCOOL! Posto meu rosto, enevoado perante ti, anjo malvado que me olha com meu olho já pela sua ação malogrado. Em suas formas garrafais tens-me aqui, pronto a obedecer suas ordens naturais de tirano que faz minha vida arrefecer. Sorvo teu corpo, liquido sorvo teu aroma, embriagante consumo tua vida consomes a minha num instante. Estás em mim, sou seu dono mas apenas brevemente rápido, atinge minha mente e sou seu escravo, novamente. No espelho vejo a imagem de alguém que não e mais humano Lúcifer talvez esteja mesmo insano. Enquanto as palavras escorrem pela minha boca adormecida você ri e se deleita vendo acabar a minha vida Tire a minha vida tire tudo o que eu tenho, ou teria mas a morte vem quando você tira a minha alegria. Ja não estás presente em mim ja não sou mais de ti, a prole mas tudo recomeça quando me sirvo de mais um gole. Fabio Teixeira

Sindrome Cervical

Conversávamos como duas pessoas civilizadas, falando amenidades, dando risadas, quando ela fez aquilo novamente. Sei que era algo inconsciente, mas sempre mexia em meu brio e às vezes despertava um arrepio subindo de forma constante. Na antiguidade uma boa amante, mostrava a mesma coisa num quadro, uma pequena parte e o resto cenário para um bom admirador. Embora o pintor, bem sabido do contraste, carregava de luz aquela parte que eu não parava de fitar. Eu não sou um fetichista, no máximo, um esteta, mas como diria o poeta, dessa fonte irei provar. Imagine um homem sedento atravessando o deserto, chegando aos poucos bem perto de um revigorante poço. Sinto-me assim quando ela segura os cabelos no alto, suspira em cima do salto, exibindo o belo pescoço. Hesitante, vi aquela pilastra, erguida na carne perfumada e casta, assim eu pensei, será meu segredo. Saiba que eu não tenho medo de escalar a colina que vai se erguendo e em cima, poder repousar minha boca. Mas para v

A Fluência dos Patins

Fluir é uma arte. Pela sorte de coisas só achei contraparte. Mas de rodas nos pés, coração em enfarte, deslizei na fluência, descaí sem prudência e no verbo fluir fiz o meu baluarte. Fabio Teixeira

A Carta de Despedida

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Enfim, Peter sentou-se em frente ao mar. Aquele fim de tarde estava especialmente delicado, com o sol empurrando as nuvens para poder se encaixar no horizonte. Nada era mais propício para escrever uma carta de despedida. Estava determinado. Colocou a mão cerrada sobre os lábios, tomou coragem e sacou o lápis velho da bolsa de couro e seu caderno de anotações. Hesitou um pouco enquanto olhava para suas mão com aqueles objetos de execução, tal como faria um carrasco, se houvesse um com sentimentos. Procurou uma página em branco no caderno surrado e arriscou um título: “Minha querida”; mas logo percebeu que não fazia sentido algum começar uma carta assim. Riscou tudo e colocou logo  abaixo. “Carta de despedida...”. Aquelas reticências involuntariamente pontuadas puxaram um suspiro profundo e dolorido. Pensou em fechar o caderno e voltar pra casa, mas o peso do sol poente impedia seus ombros de erguerem-se. Peter sentia naquela hora dores no corpo e coceiras na cabeça e na

Questões existenciais na companhia de uma noite solitária.

Questões existenciais na companhia de uma noite solitária. Se esquecem de mim, existo? Se esqueço de mim, resisto? Ser não preocupo, permito? Se me preocupo, impeço? Qual o preço da consciência, da razão? Qual o valor do saber, da compreensão? Aquilo que quero, toco, nomino, domino! Mas o indomável me escapa. E se quero o indomável, só consigo o nada. Afinal, o que desejo? Se respondo, jogo com a razão. Se não respondo, será que queria realmente? A solução vem com calma ou com ação? Ação correta e calma são compatíveis? A resposta está no que ja sei ou no que não compreendo? O que estou fazendo com a minha vida? Pergunto muito porque quero saber? As respostas antigas já não servem mais? Em que acredito? Posso repetir com precisão, frases de um grande pensador, mas posso pensar por mim mesmo, as minhas próprias razões? Posso criar novas verdades, ou as verdades são estas, que já existem? Sigo ou mudo o padrão? O que ganho e o que perco com

Aceitação e mudança

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Aceitação e mudança (Fabio Teixeira) Em meditação, vislumbrei algo inusitado. Imaginei que os seres humanos acordariam um dia e subitamente estariam ligados novamente à sua alma gêmea, que a milhares de anos foram separadas pelos deuses, retroagindo ao mito do ser andrógeno. No contexto contemporâneo, capitalista, individualista, narcisista, imaginei o drama que isto causaria. Quem és tu que és em mim algo diferente do que sou? Não te suporto. Não suporto sentir-te tão em mim, tão eu sendo eu-outro. E é essa a desgraça imposta sem misericórdia divina. Saber-te tão eu em tantas coisas; Tão parecido comigo; Tão igual, tão coerente, tão sintonizado. Tão querente de igualdades e sonhos; Mas reciprocamente... és outro. Outro. Esse é meu-seu pecado. Não há mais deuses pra nos separar. Os deuses morreram pelo que dizem. Coexistem em mim amor e ódio por ti que sou eu mesmo. Amo-te por ser eu e odeio-te por não te reconhecer. Antes como homem

Escrever

Escrever é materializar emoções, torná-las ao menos palpáveis para o conforto da razão. Mas nada se compara à energia pulsante que está nas entrelinhas, que existe antes de surgir a letra para nomear o que se sente.

Certas amarguras

Certas amarguras, não podem se transformar em armaduras contra as possibilidades que a vida oferece. O que sente, mesmo que seja algo triste, admito, tem sua beleza e função. É até certo ponto lindo porque te coloca num lugar diferente das pessoas que vivem na superficialidade dos sentimentos. Mas não te deixe aprofundar demasiado, porque a luz tem duas origens.  Uma externa iluminando a superfície. Outra interna, emanando da sua alma. (Fabio Teixeira)

respiração

A respiração é uma metáfora microcósmica do movimento macro-universal de contração e expansão. Ao inspirar seu corpo se enche de energia e ao expirar ela se esvai É importante voltar a atenção para a expiração.. deixar sair.. deixar ir embora. Aquilo que já cumpriu seu papel, tem o direito de sair com dignidade. Expire muito, deixe o ar sair mais do que você se preocupa em puxar o ar para si. Assim, estará sempre vazio de coisas velhas pra ser preenchido por energia renovada! Um lindo Dia para todos!

Gotinhas de luz

Toda a escuridão do universo reunida, não é capaz de apagar uma gotinha de luz sequer. No escuro mais profundo, a gotinha ainda brilha. Não desista, não desanime. Encontre-se com pessoas boas, alegres, com bons propósitos. Assim, reunindo várias gotinhas, podem formar um grande farol para iluminar o caminho de todos que passem pela sua vida.

Expectativa

A expectativa é a mãe da frustração. Não espere tanto das pessoas, das profissões, do mundo ou de Deus.  É claro que, como temos mãe, também não podemos deixar de ter expectativa em relação ao futuro.  Mas a expectativa exacerbada leva à idealização que impede o vislumbre do momento presente. Quem quer tanto que algo seja de uma determinada maneira não enxerga o que está à frente do nariz. O inédito é maravilhoso. Tanto quanto o tradicional. Abra seu coração para experimentar o que as pessoas podem te oferecer agora. O que você pode oferecer agora está indo ao encontro das expectativas alheias também. Essa barreira das idéias sobre a realidade impede as pessoas de se amarem como são. (Fabio Teixeira)