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Mostrando postagens de setembro, 2012

Pensar e acontecer

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O que pensamos pode realmente acontecer. No universo, forças atuam de maneira imperceptível. Realizamos ações que transformam tudo sem notarmos. Quando se move, fala ou pensa, toca o mundo simplesmente porque existe. O mundo não seria o mesmo sem nós. Cada ser mineral, animal ou vegetal, cada ser espiritual, existe nesta imensa gelatina cósmica chamada vida. O destino de um é compartilhado por todos em sua essência e o destino de todos depende da cada um. É muita responsabilidade viver. O pensamento dá origem às nossas palavras e ações. Se conseguíssemos direcionar nossas mentes de forma que toda ação estivesse de mãos dadas com o bem, teríamos mesmo a transformação para um futuro melhor. O que pensamos pode realmente acontecer. Fiquem atentos aos próprios pensamentos. Seus pensamentos são você se manifestando no universo. Fabio Teixeira

ARTEFATOS

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Com muita alegria pude assistir este espetáculo de dança. Um espetáculo divertido, suave e criativo, do tipo de nos deixa com o coração leve ao final. Figurinos muitos bem elaborados, coerentes com a proposta e de muito bom gosto. Um cenário delicado e colorido, aludindo a arte da reciclagem, diria, algo contemporâneo. Apresentou uma certa dramaturgia simplista, mas bem concebida, arriscando elementos cênicos que levavam para além da beleza coreográfica, que, diga-se de passagem, foi excelente. Eu acho ótimo quando isso acontece, quando já sabemos que existe uma coreografia, uma estética da dança, mas esses elementos passam a ser secundários frente ao que é mostrado no palco. Gosto quando existe essa tentativa, esse desejo, esse esforço de fazer arte. Tenho pensado muito nisso ultimamente, nesse esforço da arte em saltar da tela, saltar da obra, saltar do corpo e tornar-se uma mensagem, uma sensação ou um sentimento vivo. Esse inevitável movimento de ser algo mais. É isso que

A Cânfora

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Contos sobre o sadismo e a dor   A Cânfora     Ricardo tem esta mania de passar óleos canforados, daquele tipo de óleo que arde na pele e no nariz.   Acho que ele acostumou-se com isso, quero dizer, com a cânfora e não com a dor propriamente dita. Eu sei que ninguém se acostuma verdadeiramente com a dor e é por isso que continuamos a desejá-la.   É dia de treino e ele não quer ceder às inúmeras lesões que possui. O cérebro faz destas artimanhas com os atletas, emite uma mensagem enganosa de que tudo está bem, de que nada vai acontecer, um tipo de promessa de bem estar e segurança, mas quando você força um pouco mais uma articulação, pronto, desperdício de litros de óleo canforado. Meus olhos lacrimejam, mas ele não se importa comigo neste sentido, na verdade nem percebe meus olhos vermelhos. Família é assim mesmo, fazemos sempre as mesmas coisas todos os dias e eu já me acostumei a observá-lo. Começa a segunda parte do ritual com bolsas com gelo. Nove minutos gelando, nov