Se a sanfona chora eu canto, canto de coração, quando a folia passa, puxando a multidão. Mão de pegar enxada, dura como uma pedra quando pega na sanfona é rosa-amarela. Voz que com gado berra, já criou calo na goela quando vem cantar folia, vai pintando uma aquarela; quando vem cantar folia vai pintando um aquarela... ----- \\ ----- Lembrei desta música, quando assisti pela terceira vez um espetáculo do Grupo de Pesquisas e Projeções Folclóricas Guararás. O palco da apresentação foi um palco conhecido de minha infância, o cine teatro Brasil, onde me orgulho de dizer que assisti filmes como - Os trapalhões nas minas do Rei Salomão e E.T - compondo um palco de memórias e familiaridades aos meus olhos atentos. Nesta perspectiva familiar, o cenário montado pelo grupo era a caracterização de uma simples vila que trouxe este aconchego de algo que aconteceria logo ali no quintal da minha casa ou na praça em frente a casa de meus parentes, ...