A cidade é nossa. O conflito de direitos nas ocupações urbanas. As praças, ruas, avenidas, ambientes públicos, pertencem à população. É uma atitude cidadã viver de verdade na cidade, torna-la sua casa, usar de seus espaços. O fato das manifestações trouxe essa questão à tona, mas, esse fenômeno acontece desde sempre. Vário grupo já vem fazendo isso, como os Brother Soul com dança na praça sete, a turma do BH Roller com patinação em praças e locais da cidade, o grupo Minas Riders com seus ciclistas noturnos, a praia da estação e seus “banhistas”, grupos de teatro, artistas circenses, dançarinos de hiphop, e inclusive, todas as pessoas comuns que apenas estão usando o direito de ocupar o seu canto da formas que lhes convém. Ha tempos a praça da liberdade vem sido ocupada pela população como real espaço de encontro e laser. A lagoa da Pampulha e a lagoa seca em breve não suportarão tamanha demanda de caminhantes, ciclistas, patinadores, skatistas, pessoas com seus cachorros, crianças, per...